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Jornal GGN - Na noite de ontem (1), a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff foi protocolada na Secretaria Geral da Mesa do Senado. José Eduardo Cardozo, ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça, entregou pessoalmente a peça e incluiu as gravações feitas por Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro.
02/06/2016
A defesa de Dilma, por José Eduardo Cardozo
Jornal GGN - 02/06/2016
Jornal GGN - Na noite de ontem (1), a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff foi protocolada na Secretaria Geral da Mesa do Senado. José Eduardo Cardozo, ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça, entregou pessoalmente a peça e incluiu as gravações feitas por Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro.
Com mais de 300 páginas, o documento aponta que o 'motivo' levantado para consumar o processo de impeachment da presidente Dilma era exclusivamente a necessidade de "por fim à Operação Lava Jato". Após deixar a Secretaria Geral do Senado, Cardozo disse que incluiu uma "arguição de suspeição" contra Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo de impeachment no Senado.
"Continuamos na linha de mostrar a inexistência dos crimes de responsabilidade, aduzindo outros argumentos técnicos, outras ponderações, e fazendo uma análise daquilo que nós achamos que há de equivocado nos relatórios que foram feitos pela Câmara e pelo Senado", afirmou o ex-ministro. Ele afirma que foram coletados depoimentos de 50 testemunhas, entre técnicos do governo, que corroborarram a tese de que não houve irregularidades na edição dos decretos que foram considerados ilegais.
Sobre as gravações feitas por Sergio Machado com líderes do PMDB, como Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney, Cardozo disse que várias das falas "mostram claramente" a intenção de que o impeachment acontecesse "porque havia uma preocupação de vários segmentos da classe política em relação às investigações da Operação Lava Jato".
A íntegra da defesa foi disponibilizada pela presidente Dilma e pode ser lida aqui.
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